Quem é o
nosso próximo?
Podemos
vê-lo, sob múltiplo aspecto:
Ao longo
do tempo, desde o homem primitivo, passando por Moisés, por Jesus e finalmente
com a Doutrina Espírita, podemos analisá-lo em sua forma de expressar seu
relacionar com o outro.
O homem
primitivo tinha uma vaga noção de quem era o próximo, e o via como seu
semelhante.
Com
Moisés, o semelhante era o outro...
Com
Jesus, o outro, é irmão.
Finalmente,
com a Doutrina Espírita, aprendemos que temos deveres com esse irmão. Esclarece-nos
sobre as ligações do passado; dos compromissos assumidos; dos vínculos criados.
Mas... só vamos perceber que o
outro é nosso próximo, quando sentimos que existe uma PESSOA por trás da
sua roupagem sócio cultural.
Ao tempo
de Moises, imperava a Lei de Talião: "olho por olho, dente por
dente".
Retribuímos
ao próximo exatamente o que dele recebemos. Com o tempo, a forma de amor ao
próximo também sofreu evolução.
Caminhamos,
então, para o amor aos amigos:
Retribuímos
a amizade
Cumprimentos
Atenção
Carinho
Uma troca particular de
sentimentos.
QUEM É O INIMIGO?
Geralmente é aquele que nos
aborrece. Que representa ameaça
Um perigo para as nossas vidas,
nossos interesses, nossos bens...
Nós somos bons. Possuímos as
coisas boas.
A virtude, a verdade.
Estamos com a razão.
Nossos inimigos estão do outro
lado.
Possuem os maus valores, a
inferioridade.
Mas, nem sempre a verdade é essa.
Muitos defeitos dos outros, são
partes nossas que não reconhecemos.
Vem, nesse sentido, a Doutrina
Espírita pra nos esclarecer que o inimigo é aquele colabora na nossa evolução,
desafiando a nossa sensibilidade, a nossa compreensão para exercitarmos a nossa
capacidade de ajudar, de auxiliar.
O Mal e o Bem, os defeitos e as
virtudes, fazem parte universal de cada ser humano.
Jesus nos ensina a amar com desse
irradia para o objetivo da afeição sem exigir qualquer retribuição. Ensina-nos
que a satisfação de amar está no prazer de dar amor e que ele, o amor é Deus em
sua manifestação e a mais poderosa força magnética do universo.
Geralmente, é impossível para nós
amar os inimigos porque supomos que eles são responsáveis por seus atos.
Desconhecemos que muita das suas más ações tem motivos que eles mesmos
desconhecem, como por exemplo, as dificuldades e frustrações atuais e do
passado.
Com Jesus, aprendemos um amor mais universal de amor ao próximo, sem
distinção, seja ele, amigo ou inimigo.
O AMOR NÃO É ESTÁTICO.
Se apresenta como um processo
contínuo e dinâmico em suas múltiplas formas:
Amor - cooperação
Amor - tolerância
Amor - perdão
Amor - participação
Amor - renúncia
Amor - caridade
Amor - aceitação
Amor - confiança
Através da perpétua descoberta do
outro, em si mesmo.
Por isso, o ensino de Jesus:
Ama o teu próximo, como a ti
mesmo!
Maria Lucia (Centelha Luminosa)
Fonte: Do livro "UM BOM
COMEÇO"de Adalgisa Balieiro de Ribeirão Preto,
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